O Advogado será substituído pela Inteligência Artificial???!
Fui abordado com essa pergunta em uma palestra que fiz, e vou tentar respondê-la com uma analogia ao xadrez.
O famoso embate entre GARRY KASPAROV e a Deep Blue!
De um lado: Garry Kasparov, Grande Mestre, considerado um dos maiores enxadristas de todos os tempos. Ele, campeão mundial de xadrez de 1985 a 2000. Do outro lado: Deep Blue, um supercomputador da IBM projetado para jogar em pé de igualdade contra qualquer jogador de xadrez do mundo. Uma batalha entre homem e máquina.
Em 1996 aconteceu o primeiro embate entre o campeão Kasparov e o desafiante pouco convencional Deep Blue. Para a surpresa de todos, o computador venceu o primeiro jogo, disputado na Filadélfia. No entanto, o enxadrista contornou a situação e virou o match, que terminou 4 a 2 para o russo.
Um ano depois, em 1997, com a promessa de que o Deep Blue estaria ainda mais desenvolvido e preparado, foram 6 jogos. Tão somente no sexto, que decidiria o vencedor, viu-se menos ainda do estilo de jogo agressivo do enxadrista multicampeão. Acuado e sem reação, Garry Kasparov perdeu a batalha e a guerra: Deep Blue derrotou o Grande Mestre.
O curioso é que muitos enxadristas até hoje acreditam que houve intromissão humana nas análises do computador. Mas, na verdade, o homem tinha sido realmente superado pela máquina.
Pois bem. Trazendo para a advocacia, em 2016, começou o que chamaram de “a QUEDA DA ADVOCACIA MUNDIAL”, foi desenvolvido o sistema ROSS – o “advogado-inteligência-artificial”, ou “robô-advogado”, que iniciou sua operação na Baker & Hostetler, uma das maiores bancas de advocacia dos Estados Unidos.
Ross: além de ser uma infinita biblioteca virtual, com o diferencial de adquirir novos conhecimentos conforme eles surgem e com a vantagem de aprender, progressivamente, a se relacionar com os advogados com o tempo e com o uso, tinha a capacidade de interagir com o cliente. E, depois dele, vieram muitos, e severamente mais sofisticados.
No meu ver não haverá substituição ao Advogado – “pessoa”. Pois, nada substitui a simpatia, o contato e calor humano, a experiências que só um ser vivo pode compartilhar com o outro.
A tecnologia vem para substituir aquele trabalho de menor valor agregado, então isso vai impactar o mercado, mas não desvalorizando o advogado. Pelo contrário, pois o advogado vai deixar de fazer aquele trabalho repetitivo
Por muito e muito tempo ouvimos e ainda ouviremos, é o FIM DA PROFISSÃO TAL,, mas, vejo que não devemos temer, mas nos adaptar ao novo mercado.
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CAJAIBA & LAMEIRAS – ADVOGADOS ASSOCIADOS
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